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O gráfico do amor

Um dia, vivi um amor!
Gostoso, atencioso, caloroso...
A intensa necessidade de estar era notória,
Meu amor aumentava, e sua correspondência também...
Muito mais do que a minha, ...
As manhãs eram gostosas,
As tardes eram alegres, e
As noites? quentes...ah...
E o tempo passando...

Meu amor foi crescente...
Situado ao primeiro quadrante...
Sem defeitos, sem tristezas...
Tendia ao infinito por vontade...
Mas existe amor eterno?
Será que cresceria eternamente?

Existe um tempo, onde uma causa...
Imperdoável causa esta, que nos entristece..
Que leva ao tombo, ao fim, ou ao intervalo?
Esperança minha que seja um intervalo...
Mas que grande intervalo...
Retrógrado, para partir do mesmo ponto..
Para recomeçar com a mesma intensidade...

Mas o infinito existe, existe o para sempre?
Ou o infinito é um pensamento imaginário...
Desejoso e necessário ao coração, às emoções...
O crescer pode até não ser infinito,
Mas sonho com a tranqüilidade, com a bonança...
Com o equilíbrio das emoções...
Ainda sonho com o meu amor...
Quem sabe voltando para mim....

June Cunha de Araujo

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Como referenciar: "O gráfico do amor" em Só Matemática. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2024. Consultado em 21/11/2024 às 06:42. Disponível na Internet em https://www.somatematica.com.br/poemas/p6.php

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