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Código e Arte: A Etnomatemática dos Incas (página 3)

Conclusão

Um quipu pode constituir-se de poucas cordas, como três, ou de muitas, como duas mil e pode ter algum ou todos os tipos de cordas descritos neste trabalho. Os quipucamayocs (FIGURA 3), espécie de escribas, registravam as colheitas, os impostos e, até mesmo a história inca, nos quipus.

É evidente que um quipu era inteligível somente para o quipucamayoc que o fez, ou para quem houvesse transmitido oralmente o significado de cada uma das cordas e seus respectivos nós.


FIGURA 3

Os quipucamayocs possuíam grande conhecimento matemático para poder construir, interpretar e transmitir as informações contidas nos quipus. Os quipus permitiam registrar qualquer informação de interesse Inca, sendo usado como uma espécie de banco de dados e não como calculadora.

O armazenamento de grande quantidade de dados em quipus poderia, certamente, ter servido como uma forma de escrita, e tal uso explicaria, parcialmente, a falta de evidentes formas familiares de escrita.

Agradecimentos

Agradeço ao Prof. Dr. Geraldo Perez pela orientação, ao Prof. Dr. Ubiratan D’Ambrosio pelos ensinamentos e ao Prof. Dr. Marcelo de Carvalho Borba pela iniciação em etnomatemática. À UNESP pela bolsa concedida.

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Monia Andreia Tomieiro Bueno
Departamento de Matemática
Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP
CEP 13506-700, Caixa Postal 178
Rio Claro, SP, Brasil

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Como referenciar: "Código e Arte: A Etnomatemática dos Incas" em Só Matemática. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2024. Consultado em 21/11/2024 às 11:54. Disponível na Internet em https://www.somatematica.com.br/artigos/a7/p3.php

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